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Criando caminho para futuros campeões

A canoagem no oeste do Pará começou com a vinda do universitário santareno de nome Paulo Sergio Nogueira da Silva, que através da aquisição de seu pai, conseguiu trazer dois caiaques para Santarém, esses na ocasião estavam em lançamento num shopping de São Paulo onde também estudava, a compra sucedeu-se por fascínio e pela proporção de versatilidade que o caiaque possibilitava.

Em 1974 os caiaques chegam em Santarém sendo estes de modelo surfinho e turismo, essas embarcações compartilhavam utilização de forma diferente da realidade atual, onde são empregados para aprendizagem e turismo. O Sr. Paulo usava os caiaques para caçar pato, na época do inverno, pois facilitava a locomoção sobre os matos presentes na região do Igarapé-Açu e dos Padres localizados na frente da cidade de Santarém a margem esquerda do Rio tapajós.

Mais tarde dois professores que trabalhavam na academia Centro Performance do professor Pedro Moreira, começaram a praticar a canoagem com esses caiaques. Eles remavam como lazer até surgir a ideia de fazer uma aventura de Santarém para Alter do Chão em janeiro de 1981, que teve duração de dois dias, pois os professores não tinham pratica de técnicas do caiaque. Os dois atuavam como instrutores de musculação na academia, esses professores eram Francisco Assis Oliveira de Miranda e José Rudney de Sousa Miranda,

Os dois mais tarde pensaram numa associação de canoagem, haja visto que o caiaque virara sensação de momento e houve um considerável aumento de praticantes, alguns desses eram familiares, como Pedro Moreira, Jucileida Miranda, Luziane Pereira Mota e o Sr Jucicleo Pedro de Sousa Miranda. A associação tinha por nome ASCa – Associação Santarena de Canoagem, até sua alteração estatutária em 1991 passando-se assim a denominar-se ASCaE -  Associação Santarena de Canoagem e Ecologia, devido grande repercussão do dialogo voltado a ecologia naquele momento.                   

Uma das primeiras competições desta associação que passou a existir de fato de direito após o sonho destes dois professores, era o Railha Night, segundo o Sr. Jucicleo: a prova ocorria em noite de lua cheia tornando-a assim uma competição muito bonita, realizava-se em frente a cidade, dando a volta a antiga ilha do meio. Está mais tarde por motivos de segurança e alertas tanto da delegacia Fluvial, atual capitania dos portos e o grupamento de bombeiros esta deixou de ocorrer.  Outra competição tradicional que se prática desde a fundação é a maratona de Canoagem do Sairé.

No período anterior ao ano 2000 a associação tinha trabalhos voltados às oficinas de canoagem para captação de futuros atletas e ampliação da modalidade nas cidades circunvizinhas, como Almeirim, Porto Trombetas, Óbidos e outras. Após 2000 as atividades marcantes desta associação foram as descidas, denominada de expedição pelo Estado do Tapajós, evento que buscava colher assinaturas para o plebiscito da divisão territorial do Pará.

           

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